postado em 13/11/2018 10:30
Com quatro estrelas no uniforme, o que indica um posto no Alto Comando do Exército (ACE), o nome do general Fernando Azevedo e Silva foi escolhido como futuro ministro da Defesa, a partir de janeiro de 2019. O anúncio foi feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), nas redes sociais na manhã desta terça-feira (13/11). Ele é o sétimo nome confirmado dentro do governo.
O general da reserva tem uma extensa atividade nas Forças Armadas. Ele é natural do Rio de Janeiro e foi declarado aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 14 de dezembro de 1976 e promovido a general-de-Exército, em 31 de junho de 2014. Atualmente, o general faz parte da assessoria do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Ele foi indicado ao cargo por um pedido do próprio presidente da Corte ao comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas.
De 2007 a 2009, foi Comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista. Durante o governo de Dilma Rousseff, em 2013, Fernando Azevedo e Silva foi nomeado para o cargo de presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO) que coordenava a atuação do governo federal, do estado e dos municípios do Rio de Janeiro na preparação do país para os jogos olímpicos e paralímpicos de 2016. O nome do general foi aprovado pelo Senado Federal.
Antes disso, militar já tinha sido diretor do Departamento do Desporto Militar do Ministério da Defesa, assim como integrante do Conselho Nacional de Esporte. Ele também foi responsável pela preparação das equipes militares do Brasil durante os 5; Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro em 2011.
No campo acadêmico, o general tem bacharel em Ciências Militares, pela Academia Militar das Agulhas Negras, além de mestrado em Aplicações Militares, doutorado em Aplicações Planejamento e Estudos Militares, especialização em Política, Estratégia e Alta Administração Militar. E MBA em Administração de Negócios, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O atual ministro da Defesa é Joaquim Silva e Luna. O general Fernando Azevedo e Silva assume a partir de 1 de janeiro, quando começar o novo governo.