Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, divulgou, neste sábado (27/10), apoio ao candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad. O anúncio fez com que o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, reagisse nas redes sociais.
O capitão reformado do Exército postou em seu Twitter oficial um vídeo de Barbosa para contestar a declaração do ex-ministro. "Em suas redes sociais, Joaquim Barbosa divulga voto em Haddad, mas já está na história que ele mesmo disse que só Bolsonaro não foi comprado pelo PT no esquema de corrupção conhecido como Mensalão, que feria gravamente a democracia do nosso país anulando o Poder Legislativo", escreveu o candidato.
Para responder e desmentir Bolsonaro, Joaquim Barbosa fez quatro novas publicações em seu Twitter e chamou de manipulação a resposta do postulante do PSL. "Faço um esclarecimento público para desmentir uma manipulação que vem sendo feita ao longo desta triste campanha eleitoral. Até a data de hoje eu ignorei completamente o uso do meu nome na campanha por um dos candidatos. Mudei de ideia porque hoje reiterou-se a manipulação".
"Desde 2014 jamais emiti opinião sobre a conhecida Ação Penal 470. Mudei de atividade profissional. Virei a página. Mas vou esclarecer às pessoas sem conhecimento técnico o seguinte: 1) A AP 470 envolvia sobretudo líderes e presidentes de partidos. Bolsonaro não era líder nem presidente de partido. Ele fazia parte do processo do Mensalão. Só se julga quem é parte do processo. Portanto, eu jamais poderia tê-lo absolvido ou exonerado. Ou julgado. É falso, portanto, o que ele vem dizendo por aí", completou Joaquim Barbosa.