Philipe Santos*
postado em 24/10/2018 09:52
Segundo o delegado responsável pelo caso, os cortes em forma de suástica feitos em uma jovem que disse ter sido atacada na rua, há duas semanas, em Porto Alegre, foi, automutilação ou feitos de forma consentida.
Segundo ele disse ao Correio, as conclusões estão no laudo da perícia sobre o caso. "A menina é doente, tem problemas psiquiátricos", disse, acrescentando que ela será denunciada por falsa comunicação de crime. A defesa da vítima, no entanto, contesta o policial e destaca trecho do laudo que não descarta a possibilidade de os cortes terem sido feitos sem que a vítima pudesse reagir.
Segundo ele disse ao Correio, as conclusões estão no laudo da perícia sobre o caso. "A menina é doente, tem problemas psiquiátricos", disse, acrescentando que ela será denunciada por falsa comunicação de crime. A defesa da vítima, no entanto, contesta o policial e destaca trecho do laudo que não descarta a possibilidade de os cortes terem sido feitos sem que a vítima pudesse reagir.
De acordo com a versão contada à época pela jovem, após diversas ofensas e ameaças, um trio a rendeu e marcou o corpo dela com a marca nazista. Segundo o depoimento da vítima, os agressores teriam usado canivete para feri-la.
Ela ainda contou à polícia que usava uma camiseta com a estampa "#EleNão" no momento do ataque. A hashtag ganhou força durante a campanha eleitoral, em referência ao movimento de oposição à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) ao Planalto.
Na época, o delegado Paulo Cesar Caldas Jardim chegou a dizer que a marca não se tratava de uma suástica. Ele afirmou que o símbolo era uma referência budista, que significa "amor e fraternidade".
A vítima registrou boletim de ocorrência no dia seguinte ao episódio, mas não quis levar a ação contra os agressores adiante ;por questões emocionais;. No último dia 11, o chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Emerson Wendt, disse que as investigações haviam sido retomadas.
* Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende