Segundo ele disse ao Correio, as conclusões estão no laudo da perícia sobre o caso. "A menina é doente, tem problemas psiquiátricos", disse, acrescentando que ela será denunciada por falsa comunicação de crime. A defesa da vítima, no entanto, contesta o policial e destaca trecho do laudo que não descarta a possibilidade de os cortes terem sido feitos sem que a vítima pudesse reagir.
De acordo com a versão contada à época pela jovem, após diversas ofensas e ameaças, um trio a rendeu e marcou o corpo dela com a marca nazista. Segundo o depoimento da vítima, os agressores teriam usado canivete para feri-la.
Ela ainda contou à polícia que usava uma camiseta com a estampa "#EleNão" no momento do ataque. A hashtag ganhou força durante a campanha eleitoral, em referência ao movimento de oposição à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) ao Planalto.
Na época, o delegado Paulo Cesar Caldas Jardim chegou a dizer que a marca não se tratava de uma suástica. Ele afirmou que o símbolo era uma referência budista, que significa "amor e fraternidade".
A vítima registrou boletim de ocorrência no dia seguinte ao episódio, mas não quis levar a ação contra os agressores adiante ;por questões emocionais;. No último dia 11, o chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Emerson Wendt, disse que as investigações haviam sido retomadas.
* Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende