Após reunião com os representantes dos Tribunais Regionais Eleitorais, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Rosa Weber, assinou uma ;carta à nação; reforçando a integridade e confiabilidade das urnas eletrônicas. De acordo com o documento, o processo eleitoral brasileiro é seguro.
[SAIBAMAIS]O texto ressalta que as urnas eletrônicas conta com oito barreiras fiscais e mais 30 barreiras digitais que inviabilizam ataques de hackers e invasão cibernética. ;Mesmo porque em nenhum momento a urna eletrônica é conectada à rede mundial de computadores (internet);, reforçou o TSE. ;Não existe a possibilidade da urna eletrônica completar automaticamente o voto do eleitor. Isso pode ser comprovado, inclusive, por meio da auditoria de votação paralela, realizada em sessão pública e em tempo real nos tribunais eleitorais instalados nas 27 unidades de federação;, completou.
Além disso, a carta reafirma que o processo é auditável em vários aspectos, como, por exemplo, a reimpressão do boletim da urna. O TSE comunicou que rotineiramente faz testes para assegurar a confiabilidade da urna. ;Diante do exposto, conclama-se a nação brasileira a apoiar as diretrizes expostas na presente Carta, multiplicando esforços para garantir manutenção dos direitos duramente conquistados que asseguram a concretização do processo eleitoral transparente, seguro, justo e democrático em cada eleição periodicamente realizada pela Justiça Eleitoral;, finalizou o texto.
Mais cedo, o presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), Márcio Vidal, reforçou que o processo eleitoral com votação impressa fica muito mais suscetível a fraudes e que, em 20 anos, não há registros de irregularidades nas urnas.
Confira o texto na íntegra: