O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, voltou a sinalizar ser contrário às privatizações do setor elétrico e de bancos estatais, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
Em entrevista à RecordTV, Bolsonaro disse que "botou na mesa" a questão para Paulo Guedes, economista que o assessora. "Eu cheguei e disse: ;Paulo, o que a gente precisa é de um dólar compatível, uma taxa de juros menor possível, pagar a dívida interna, privatizar alguma coisa, não é tudo. Vamos preservar aqui o setor elétrico, Furnas, Banco do Brasil, Caixa Econômica;", contou o candidato à emissora.
O candidato se colocou ainda disposto a fazer parcerias com "países de primeiro mundo", como por exemplo no setor minero-metalúrgico.
"Estamos prontos a fazer parcerias, nós não temos recursos para pesquisa na área mineral e quem diga até criar uma siderúrgica específica neste setor. Mas, com parcerias, o que nós temos de recursos naturais e com tecnologia deles dá para gente agregar valor naquilo que a gente está produzindo. Não dá pra gente continuar mandando para fora um navio de minério de ferro e receber em troca uma jangada de aço. Até porque estes recursos minerais tem uma vida útil, daqui a pouco não temos mais no Brasil", disse o capitão.