Bruno Santa Rita* , Ingrid Soares, Andressa Paulino*
postado em 08/10/2018 02:20

A força do pai fez toda a diferença. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) atingiu mais de 1,8 milhão de votos. O número supera o recorde de Enéas Carneiro (Prona-SP), que em 2002 teve 1,57 milhão de votos, e do ex-palhaço Tiririca (PR), que obteve 1.016.796 votos em 2014 e também se reelegeu ao Congresso Nacional, com 445 mil votos entre o eleitorado paulista em 2018. .
Outra representante do partido de Bolsonaro que obteve ainda mais votos foi a professora Janaina Paschoal (PSL), que alcançou em São Paulo a maior votação da história entre candidatos para deputado estadual no Brasil com mais de 2.031.829 votos.

Surpresas
A corrida aos cargos de senador e deputado federal deste ano foi acirrada e trouxe surpresas diante das pesquisas divulgadas até o último minuto antes da divulgação do resultado oficial das urnas.
Um dos momentos inesperados, foi a ex-presidente Dilma Rousseff, que liderou as pesquisas durante toda a campanha, mas terminou a disputa em quarto lugar ao senado de Minas Gerais. Já Rodrigo Pacheco (DEM) foi eleito junto com Carlos Viana (PHS) ao senado mineiro pelos próximos oito anos com mais de 3 milhões de votos.
No Rio de Janeiro, os eleitores elegeram outro filho de Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD) para o Senado. Flávio Bolsonaro recebeu mais de 4.378.886 votos, o equivalente a 31,36% dos votos válidos. Freixo (PSOL) também se elegeu para deputado federal.
Em São Paulo, com 9.039.523 votos, Major Olímpio (PSL) e Mara Gabrilly (PMDB), com 6.513.138 conseguiram emplacar o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), que não foi eleito e ficou com 13,32%.
No estado Mineiro, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), foi líder de votos para deputado federal, com 230.004 votos. Em Santa Catarina, 4 deputados federais se elegeram por meio de legenda do partido: Ricardo Guidi (PSD), Coronel Armando (PSL), Rodrigo Coelho (PSB - PRB) e Gilson Marques (NOVO).