O candidato a senador pelo Rio de Janeiro Flavio Bolsonaro (PSL), filho do presidenciavel Jair Bolsonaro (PSL), divulgou na manhã deste domingo (7/10) um vídeo nas redes sociais em que mostra suposta irregularidade em uma urna eletrônica.
"Está acontecendo diante de nossos olhos. Aperta a tecla ;1; para presidente e aparece o indicado do presidiário quem souber onde aconteceu isso, favor me enviar zona e seção", escreveu Flavio em sua conta do Twitter. Nas imagens é possível ver uma pessoa em frente ao que seria uma urna eletrônica e quando ela pressiona o número ;1; no teclado numérico, automaticamente surge a foto do candidato Fernando Haddad (PT). O vídeo não mostra onde o caso teria acontecido nem identifica quem estaria tentando votar. Assita:
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Durante coletiva de imprensa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a presidente da Corte, Rosa Weber, afimou que a denúncia chegou até as autoridades eleitorais e que a Polícia Federal investigaria o caso.
Antes, no entanto, ressaltou a possibilidade de se tratar de uma notícia falsa e ressaltou a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. "O que é realmente importante? É que ele é um sistema auditável. Permite a verificação de fraude. E até hoje não temos um caso comprovado. Se algum dia ocorrer alguma fraude, ela poderá ser contestada", disse.
O PT reagiu acusando Flavio Bolsonaro de cometer crime eleitoral. "Flávio Bolsonaro, ao postar o vídeo de SUPOSTA fraude sem qualquer comprovação de que se trate de vídeo verdadeiro, alimenta a rede de boatos e fake news na internet. A partir da postagem do candidato a senador, milhares de apoiadores postaram o vídeo ilegal também em suas redes", afirmou o partido em seu site oficial.
"O setor jurídico da campanha da coligação O Povo Feliz de Novo tomará todas as medidas legais possíveis contra mais esse crime. A família Bolsonaro afronta diretamente o TSE", acrescenta o partido.