Jornal Correio Braziliense

Politica

Em rede social, Bolsonaro pede esforço para que eleição termine no 1º turno

Em seu último discurso transmitido ao vivo pelo Facebook antes do primeiro turno, na noite deste sábado (6), o candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, fez um balanço da campanha, agradeceu o apoio dos eleitores e pediu a eles que convençam outros eleitores a votar nele, para que o pleito termine já no primeiro turno. Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto, mas sem a quantidade necessária para vencer neste domingo (7), que são 50% mais um dos votos válidos. "Quero pedir a vocês: de hoje 6 para amanhã 7, se cada um de vocês conseguir lutar por mais um voto apenas, nós liquidamos essa fatura no primeiro turno e não teremos que comparecer às urnas no dia 28. Dá pra fazer isso, tem muita gente indecisa ainda", clamou o candidato. Bolsonaro também se comprometeu a fazer um governo para todos os brasileiros: "Vamos fazer um governo para todos, independente de religião, até para quem é ateu, para os gays, vamos jogar pesado na questão da segurança pública, vamos junto ao parlamento lutar para que o cidadão de bem, caso queira, possa comprar uma arma e ter dentro de casa, que se acabe com os saidões (sic), com a progressão de pena", afirmou. Nesse trecho, o candidato comentou a situação do rapaz que o esfaqueou durante um ato de campanha, em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro: "Olha esse cara que deu a facada em mim, já tem um montão de advogados querendo botar ele em liberdade. Tem problema mental? Se tem problema mental tinha que esfaquear todo mundo, não eu. É um maluco que sabe o que quer fazer", contestou. Em outro trecho do discurso, Bolsonaro afirmou que "vai curar" quem defende a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): "Eu não saí na rua, mas meus filhos, as pessoas, ninguém vê nas ruas gente com camisas de outros candidatos, a não ser uns malucos que pedem 'Lula Livre', mas esse pessoal, a gente vai curar esse pessoal", afirmou. Depois, rindo, completou: "A gente vai curar com trabalho, o antídoto é carteira de trabalho. Tem muita gente que votou no PT e está do nosso lado".