Após sofrer ataques cibernéticos, ter seu conteúdo alterado e ficar temporariamente fora do ar, a página no Facebook "Mulheres unidas contra Bolsonaro" foi devolvida às suas administradoras neste domingo (16/9). No meio da tarde, o controle foi restabelecido às administradoras originais e usuários que haviam se inscrito voltaram, aos poucos, a poder acessá-la.
O grupo ganhou repercussão por reunir mais de 2 milhões de usuários que se opõem ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). No sábado à noite, o espaço foi invadido por hackers que, além de tirar o controle das criadoras, trocaram o nome do grupo para ;Mulheres com Bolsonaro;.
As administradoras do grupo afirmaram ao site Catraca Livre que o perfil de uma delas foi invadido na quinta-feira (13/9) e seus dados pessoais foram expostos. Outra disse ter sido ameaçada pelo WhatsApp para que encerrasse o grupo, recebendo uma mensagem com seus dados pessoais, como CPF, RG, título de eleitor, nome da mãe, entre outros.
Marina presta soidariedade
A candidata à Presidência Marina Silva (Rede) se pronunciou sobre os ataques e afirmou que o ciberataque contra o grupo é uma demonstração de como ditaduras operam. "Qualquer ato autoritário é inaceitável, venha de onde vier, seja contra quem for. Toda minha solidariedade ao grupo. Que essa covardia seja investigada e punida", escreveu Marina.
A hashtag #MulheresContraOBolsonaro chegou ao Trending Topics do Twitter neste domingo, após o ataque, juntamente com a #EleNão, em referência ao candidato.
Confira algumas reações das mulheres sobre o assunto:
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