Uma das informações que os investigadores já levantaram sobre o histórico de Adélio Oliveira é a de que, nos últimos 15 anos, ele passou por 39 empresas distintas, com salários baixos. Isso chamou a atenção diante da apreensão dos quatro celulares e de um notebook.
Todos os contatos feitos com os aparelhos eletrônicos serão monitorados em perícia, em busca de informações sobre sua rede de contatos. As autoridades de investigação ainda devem pedir a quebra de sigilo bancário.
Adélio foi transferido de Juiz de Fora na manhã deste sábado (8/9), para um presídio federal de Campo Grande (MS), também por autorização da juíza. Acompanhado por quatro advogados, o pedreiro prestou um terceiro depoimento antes de deixar a cidade onde foi cometido o ataque a faca a Bolsonaro.
Uma fonte que acompanhou os depoimentos diz que Adélio mostrou raciocínio coeso ao explicar divergências que tem em relação às visões do candidato a presidente da República. O investigado disse que havia se mudado para Juiz de Fora em busca de emprego.