As informações foram ditas ao presidente Michel Temer ao longo da manhã de hoje. Durante o desfile do Dia da Independência, o emedebista conversou muito com Jungmann ao ;pé; do ouvido. O ministro explicou que, na conversa, esclarecia a situação de Bolsonaro. ;Passava ;flashes; a ele, como: ;olha, tá tudo bem. O avião não decolou agora porque tá fechado o tempo. Ele não vai para o (hospital) Sírio (Libanês). Vai para o Albert Einstein;. E depois passei o boletim das condições médicas;, explicou.
Antes de Bolsonaro ser transferido para o Albert Einstein, em São Paulo, a Polícia Federal (PF) fez o levantamento da segurança no aeroporto e no próprio hospital. Ambas comunicações também foram ditas a Temer. ;Basicamente informei o que fizemos desde o momento que aconteceu a infeliz tragédia;, afirmou Jungmann. O candidato do PSL decolou por volta das 8h20 do Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco (MG) ao terminal de Congonhas (SP).
Ainda sob cuidados médicos, o estado de saúde do presidenciável é estável, apesar de exigir cuidados. Ele deve passar por uma nova cirurgia, ainda sem data marcada. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato, disse que ele está melhor. ;Está evoluindo muito bem. Os médicos, inclusive, fizeram vários elogios. Está tudo indo muito bem. A gente agradece a todo mundo que tem orado e rezado ou, de alguma maneira, mandado a sua energia positiva para cá. Tem surtido efeito;, declarou.
(Com informações da redação)
Apoiadores continuarão campanha
Ao chegar no hospital Albert Einstein, onde o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) está internado, o deputado fluminense Flávio Bolsonaro (PSL), um dos filhos do candidato, reforçou que seu pai está se recuperando e que seus apoiadores continuarão fazendo a campanha presidencial nas ruas.
"O capitão está se recuperando, mas a gente vai estar na rua para fazer a campanha dele e virar essa página triste do nosso País, e vai ser no primeiro turno", declarou.
Ele ainda disse que os aliados continuarão defendendo o que acreditam e que o ataque é a prova de que não são armas que matam pessoas. "Essa é a maior prova de que quem mata as pessoas não são as armas. Ele, com uma faca, podia ter matado meu pai. Então quem mata pessoas são pessoas, não é uma faca, não é uma arma. Vamos continuar na nossa luta defendendo o que a gente acredita."
Flávio Bolsonaro afirmou que vai procurar a Polícia Federal após visitar o pai para ter informações sobre a investigação da agressão.
(Com informações da Agência Estado)