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Em vídeo, Temer rebate críticas de Alckmin e diz: 'Fale a verdade'

Após a campanha do presidenciável tucano Geraldo Alckmin usar a maior parte de suas inserções para atacar Bolsonaro (PSL), novos comerciais apontam a presidente cassada Dilma Rousseff (PT) e o presidente Michel Temer (MDB) como responsáveis pela crise

O presidente Michel Temer usou as redes sociais na noite desta quarta-feira para fazer duras críticas a Geraldo Alckmin, candidato à presidência da República pelo PSDB. Temer rebateu aquilo que chamou de ;falsidades; da campanha eleitoral do tucano e ressaltou que parte de sua base apoia Alckmin nestas eleições.
Em vídeo postado em sua página oficial no Twitter, Temer disse: "o meu ministro da Educação é o Mendonça Filho (DEM), um partido que apoia a sua candidatura. Você fala mal da saúde, que melhorou muito em nosso governo. Este ministério está com o PP, outro que apoia o seu nome para presidente. Ou seja, você critica indevidamente".
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Além disso, o presidente citou outros nomes que estão no governo e que agora são base de apoio ao PSDB. Por fim, Temer disse: "Você era diferente, não atenda aos seus marqueteiros, atenda apenas a verdade".

Campanha eleitoral

Conforme o em.com.br informou nessa terça-feira, após a campanha do presidenciável tucano Geraldo Alckmin usar a maior parte de suas inserções para atacar o deputado Jair Bolsonaro (PSL) na estreia do horário eleitoral de rádio e TV, sexta-feira passada, novos comerciais apontam a presidente cassada Dilma Rousseff (PT) e o presidente Michel Temer (MDB) como responsáveis pela crise que o Brasil atravessa em diversas áreas. A ideia é associar Dilma a Temer.
O candidato do PSL continua como alvo principal em metade das propagandas - são 12 ao longo do dia. Os ataques mais duros são no rádio. Mas um quarto dos comerciais de TV que começarão a ser veiculados a partir de hoje usam o mote "O Brasil de Dilma e Temer é assim" ao mostrar dados sobre violência, educação e segurança pública.
Desde o início da campanha presidencial, Alckmin vem sendo criticado pelos adversários por ter firmado uma aliança com os partidos do Centrão que formam a base de sustentação de Temer no Congresso.