Luiz Philippe Tassy*
postado em 29/08/2018 21:27
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, foi enfático ao declarar a necessidade da realização de uma reforma política imediata durante entrevista ao Jornal Nacional nesta quarta-feira (29/8). A resposta veio quando o presidenciável foi confrontado por William Bonner e Renata Vasconcellos sobre o grande número de alianças políticas realizadas pelo seu partido. O presidenciável afirmou, ainda, que os partidos do bloco possuem os melhores quadros do cenário eleitoral.
Diga-me com quem tu andas...
[SAIBAMAIS] Quando perguntado a respeito de casos de corrupção envolvendo Fernando Collor, Aécio Neves e Eduardo Azeredo, Alckmin declarou que é a favor das investigações acima de tudo, e que negou o apoio de sua legenda ao partido de Collor. Ele disse, também, que Aécio não foi condenado e que Azeredo "já está afastado do partido há mais de um ano".
Sobre as delações sobre suposto caixa 2 em sua campanha eleitoral em 2010, o candidato sustentou que tudo ocorreu "rigorosamente dentro da lei". Segundo ele, o PSDB reconhece a legitimidade do ato de delação premiada. Durante a sabataina, Alckmin defendeu seu então secretário de transportes, Laurence Casagrande, investigado por fraude em licitação das obras do Rodoanel.
PCC
Alckmin foi indagado pela apresentadora a respeito do crescimento da maior organização criminosa do Brasil, o PCC, durante o seu governo em São Paulo, e respondeu que o estado "é exemplo" de políticas de segurança pública. Ele negou que houvesse líderes comandando a facção de dentro dos presídios em sua gestão e candidato prometeu diminuir a frequência do "saídão" dos presos, se eleito, além de endurecer penas e melhorar a segurança nas fronteiras do país.
Habitação, Saúde e Transportes
Alckmin foi sucinto ao enumerar feitos durante seu governo em São Paulo. Destacou o estado como o único a investir a porcentagem (1%) do ICMS no sistema habitacional, a importância das Organizações Sociais (OS;s) na área da saúde e suas obras, como o Rodoanel, que, segundo ele, "será entregue totalmente" em 2019.
Futuro
Durante 1 minuto final, Alckmin aproveitou para reafirmar a importância das reformas, oportunidades de emprego e realização de obras, dizendo que irá transformar o país em um ;grande canteiro de obras;.
* Estagiário sob supervisão de Anderson Costolli