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Politica

Alckmin aposta que vai deslanchar nas pesquisas em setembro

O período coincide com o início do horário eleitoral, em 31 de agosto. Alckmin terá o maior tempo de tevê entre os presidenciáveis


Com apenas 6% das intenções de voto, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, acredita que deslanchará nas pesquisas a partir de setembro. O período coincide com o início do horário eleitoral, em 31 de agosto. A aliança montada permitirá ao tucano ter 5 minutos e 32 segundos da propaganda gratuita em cada bloco. Em sabatina organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ele demonstrou confiança e disse que o Brasil não precisa de ;showmans; no comando de país, ou pessoas que apresentem propostas no ;berro; ou que deem ;murro na mesa;. Uma clara crítica aos adversários na corrida eleitoral.

O presidenciável lembra que, em agosto de 2016, às vésperas das eleições municipais, a pesquisa DataFolha -- a mesma empresa que o apresenta atualmente com 6% dos votos -- colocava Celso Russomanno (PRB) com 31% dos votos válidos na disputa pela prefeitura de São Paulo. O candidato do PSDB, João Dária, tinha, à época, 5%, e figurava apenas como o quinto melhor posicionado nas pesquisas. ;Veio a eleição e o nosso candidato ganhou no primeiro turno;, disse.

Em uma eleição mais curta, como a atual, que reduziu de 90 dias para 50 dias o período para campanha, Alckmin mostra confiança de que o período de horário eleitoral será determinante para alavancar a campanha. ;A eleição começa depois da parada militar, do 7 de setembro. Essa campanha não é igual às outras. Até hoje temos candidato que não sabemos se vai ser. Essa campanha é curta e vai ser decidida em setembro;, declarou.

Para Alckmin, o discurso focado em reformas e o apoio da aliança montada com outros oito legendas será fundamental para ganhar confiança de eleitores indeciso e subir nas pesquisas. ;O povo, até pelo sofrimento, não está feliz com a política. Passaram-se oito anos de perda de renda, de escândalos, de decepção, tristeza. O sistema que está errado. Se nós não mudarmos esse sistema, não vai melhorar. E não tem soluções sem reformas;, destacou.