Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem-terra (MST), do Movimento dos Atingidos por Barragens, da Central dos Movimentos Populares e de Pequenos Agricultores estão reunidos na entrada do prédio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.
De acordo com Kelli Manfort, que integra a Coordenação Nacional dos Sem-Terra, os grupos pedem à presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, ministra Cármen Lúcia, que os receba. Eles estão em greve de fome em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato. "Em audiência no dia 14, ela (Cármen Lúcia) disse que receberia os grevistas, que há 22 dias estão em greve de fome. Viemos apenas reforçar o pedido", disse.
Os manifestantes chegaram ao local por volta das 11 horas, enquanto, do lado de dentro do prédio, ocorria sessão de julgamento do CNJ, presidido por Cármen Lúcia.
Segundo a organização, quatro ônibus e um micro-ônibus trouxeram protestantes de Goiás, Minas Gerais e do próprio Distrito Federal.