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Politica

Ciro pede que escolhas não sejam feitas baseadas em extremismos

Ele discursou em uma pequena quadra poliesportiva na praça Ferreira Souto, ao lado do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, de sua mulher, Giselle Bezerra e o candidato ao governo do Rio, Pedro Fernandes

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, começou sua campanha em Irajá, bairro da zona norte do Rio, nesta quinta-feira, (16/8). Ele discursou em uma pequena quadra poliesportiva na praça Ferreira Souto, ao lado do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, de sua mulher, Giselle Bezerra e o candidato ao governo do Rio, Pedro Fernandes.

Ciro exaltou medidas contra o desemprego, disse que os eleitores não deveriam fazer escolhas políticas baseadas em extremismo e cobrou medidas para esclarecer o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta na cidade.

O candidato disse que "frouxos" e "irresponsáveis" ainda não desvendaram o caso e que, caso eleito, iria prender o culpado e mandar para presídio federal.

"Se não entregarem os culpados até dezembro, eu assumo a Presidência e venho buscar a milícia, o narcotráfico, seja quem for, e botar em presídio federal para ficar incomunicável", disse o candidato

Ciro também mencionou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmando que ela "se deixou derrubar por uma corja de bandidos que estão na cadeia" e que isso não aconteceria com ele. Porém, disse que a revolta dos brasileiros com a política não deve ser baseada em ódio.

"Não basta falar mal. Quem quiser esculhambar pode ficar à vontade até porque razão não falta. Mas tomar decisão de cabeça quente nunca foi bom conselheiro. Vamos evitar transformar a nossa revolta em algo que precipite o nosso Brasil em inexperiência, extremismo e radicalismo", disse o candidato do PDT.