Juliana Cipriani/Estado de Minas
postado em 14/08/2018 10:34
O candidato a presidente pelo Patriota, Cabo Daciolo, que ganhou fama por sua participação no primeiro debate que reuniu os presidenciáveis na TV, voltou a causar nas redes sociais. Em transmissão ao vivo pelo Facebook, ele afirmou que vão tentar matá-lo para que ele não chegue ao Palácio do Planalto e que sua estratégia para combater tal plano será subir montes e jejuar.
[SAIBAMAIS]Foi de um monte que ele falou na quarta-feira aos eleitores brasileiros. ;A estratégia que Deus nos deu é ficar nos montes orando. Por que, Daciolo? Porque eles vão tentar me matar, eles querem me matar. Mas aqui não toca, só com autorização divina;, afirmou.
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Ao fazer a profecia, Daciolo disse que a palavra do Senhor coloca e tira o homem do poder e que o tempo dos ímpios ; categoria na qual colocou o presidente Michel Temer (MDB) e os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, do PT, Fernando Henrique (PSDB) e Sarney (MDB) ; acabou. Segundo ele, o povo estava ;na carne;, mas ;despertou;.
Satanás derrotado
Daciolo disse que o Brasil é alvo de um plano da nova ordem mundial, dos Iluninatti e da Maçonaria, que querem a liberdade só entre eles e o povo morrendo.
;Vocês vão sair da nação brasileira, a nação brasileira é de Jesus Cristo. (...) Satanás, tu é derrotado, pega tudo que é teu e saia da nação brasileira;, disse.
No discurso, Cabo Daciolo se comparou a Enéias, que também concorreu à presidência, e disse que sua diferença é que ele não tinha intimidade com Deus.
Segundo o candidato, os inimigos matam para se perpetuar no poder, mas ele é um servo de Deus. ;Acordo com Miguel, Gabriel, com Jesus Cristo do meu lado;.
Sete dias de oração
Se eleito, Daciolo convocou todos os religiosos a clamar por sete dias o nome de Jesus. O Cabo disse que não vai se corromper e cuidará de órfãos e viúvas. Disse ter sido escolhido no ventre de sua mãe e que, por isso mesmo é contra o aborto.
O candidato também afirmou que não vai fazer a Reforma da Previdência, porque está ;sobrando dinheiro; e que seu eventual governo vai pegar os banqueiros.