Politica

Henrique Meirelles escolhe Germano Rigotto para vice na chapa do MDB

Antes de Rigotto, a senadora Marta Suplicy (SP) havia sido sondada

Agência Estado
postado em 04/08/2018 14:10

Antes de Rigotto, a senadora Marta Suplicy (SP) havia sido sondada

O ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto será vice na chapa do candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles. A escolha foi feita na sexta-feira, 3, à noite durante reunião entre Meirelles e o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), e o anúncio oficial ocorrerá neste domingo, na convenção do MDB gaúcho.

Antes de Rigotto, a senadora Marta Suplicy (SP) havia sido sondada pelo Palácio do Planalto e por dirigentes do MDB para compor a chapa ao lado de Meirelles, mas a indicação não era consenso no comando da campanha. Ex-prefeita de São Paulo pelo PT, Marta decidiu se desfiliar do MDB, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, e deixar a vida parlamentar.

Confirmado candidato do MDB em convenção realizada na quinta-feira, Meirelles conta hoje com 1% das intenções de voto, mas diz que crescerá nas pesquisas com o início da propaganda política na TV, no próximo dia 31. "Essa eleição ainda está em aberto e meu nome tem enorme potencial de crescimento", afirmou ele. O MDB fez aliança com o PHS e deve ter por volta de 1 minuto e 40 segundos por bloco no horário eleitoral.

Ex-ministro da Fazenda no governo de Michel Temer e ex-presidente do Banco Central nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, hoje preso da Lava Jato, Meirelles tenta associar sua imagem ao petista, que lidera as pesquisas.

Sob o slogan #ChamaOMeirelles, a estratégia da campanha do MDB está sendo montada para mostrar o ex-comandante da economia como um candidato que enfrenta crises e apresenta resultados em qualquer governo, em mais uma tentativa de evitar que a impopularidade de Temer grude no ex-ministro. "A minha imagem é associada à minha história. Nós tiramos o Brasil da maior recessão ", diz Meirelles, que atribui as dificuldades enfrentadas pela economia, hoje, à instabilidade eleitoral.

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