Artistas se reúnem no início da noite deste sábado, 28, no "Festival Lula Livre", em defesa da liberação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Operação Lava Jato. A organização do evento, que acontece desde as 14h no bairro da Lapa, na região central do Rio de Janeiro, divulgou a participação de 42 cantores e bandas, que se apresentarão até as 22h. Ao todo mais de cinco mil pessoas se reuniam no evento.
Jovens e militantes da Velha Guarda de camiseta vermelha e com máscaras de papel com o rosto de Lula se reuniram sob os Arcos da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, para ouvir vários artistas que protagonizaram um ato político e cultural a favor do líder da esquerda.
"Diz-se muitas vezes que Lula só atrai gente pobre, quem recebe a ajuda do Bolsa Família, mas hoje se comprova que os intelectuais brasileiros apoiam sua liberdade, porque foi condenado sem provas", disse a funcionário pública Sílvia Costa, de 51 anos.
As participações mais esperadas são de Chico Buarque e Gilberto Gil. Chico e Gil não tocam juntos desde 1973, quando o país estava em plena ditadura militar. Ausente, Caetano Veloso, o outro elemento desse trio de ouro, está em turnê pela Europa.
Também foram divulgadas as presenças dos cantores Chico César, Beth Carvalho, Jards Macalé, Lan Lanh, MC Carol e Ana Cañas. No início da noite, o público já lota o entorno do palco, instalado embaixo dos Arcos da Lapa, um ponto turístico do bairro boêmio carioca. Os senadores petistas Gleisi Hoffmann (PR) e Lindbergh Farias (RJ) passeiam pela plateia e tiram fotos com a população.
Também foram divulgadas as presenças dos cantores Chico César, Beth Carvalho, Jards Macalé, Lan Lanh, MC Carol e Ana Cañas. No início da noite, o público já lota o entorno do palco, instalado embaixo dos Arcos da Lapa, um ponto turístico do bairro boêmio carioca. Os senadores petistas Gleisi Hoffmann (PR) e Lindbergh Farias (RJ) passeiam pela plateia e tiram fotos com a população.
No palco, a atriz Lucélia Santos fez um discurso em defesa da liberação do ex-presidente Lula e também da sua participação nas eleições presidenciais deste ano. Segundo a atriz, o ato-show que acontece neste sábado é "um gesto de exigência para que se respeite a Justiça, pilar de qualquer sistema minimamente democrático".
Lucélia disse também que a prisão de Lula "tem um simbolismo único na história do nosso País", porque, em sua opinião, foi "uma manobra jurídica. "Inadmissível é não permitir que Lula participe das eleições. Inadmissível é mantê-lo preso", afirmou.
Embora "Lula livre" tenha ecoado ao longo do dia, nem todos estavam ali pelo ex-presidente.
"Eu, sinceramente, venho pelos artistas, porque gosto do Chico e do Gil. Não sou muito a favor da causa do Lula. Acho que é muito difícil que ele não tenha roubado, quando caiu quase todo mundo em seu governo", afirmou Gabriel Nascimento, um estudante de história de 19 anos.
"Não há um líder igual ao Lula em todo Brasil. É o único capaz de endireitar o país", comentou Imaculada Santos, uma comerciante de 50 anos.