O setor de serviços despencou 3,8% em maio, na comparação com abril. Esse foi o pior resultado desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2011. A greve dos caminhoneiros teve forte impacto no índice. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (13/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O volume do setor também caiu 3,8% na comparação com o mesmo mês de 2017, o que representa o maior índice negativo desde abril de 2017, quando recuou 5,7%. De janeiro a maio, os serviços tombaram 1,3%. A queda registrada foi de 1,6% no acumulado de 12 meses.
Todas as cinco atividades pesquisadas tiveram um desempenho negativo. Os serviços auxiliares aos transportes e correio despencou 9,5%, o pior resultado em sete anos. O transporte terrestre também alcançou a taxa negativa mais baixa da série (-15%) em maio.
[SAIBAMAIS]Completando, serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%), outros serviços (-2,7%), serviços de informação e comunicação (-0,4%) e serviços prestados às famílias (-0,3%) foram negativos.
Na separação regional, das 27 Unidades da Federação, 23 apresentaram retração no volume dos serviços em maio. Os destaques negativos foram São Paulo (-2,7%), que teve a queda mais intensa desde março de 2017 (-4,7%), Paraná (-8,6%), Minas Gerais (-5,0%), Rio Grande do Sul (-5,4%) e Rio de Janeiro (-1,7%). Já a principal contribuição positiva foi do Distrito Federal (1,4%), com sua terceira alta seguida.
O índice de atividades turísticas caiu 2,4% de abril para maio. Nove das doze unidades da federação tiveram quedas, com destaque para Bahia (-4,9%). Outros impactos negativos vieram de São Paulo (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-4,1%).