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Cristiane Brasil diz ter ficado 'surpresa' por ser alvo de operação da PF

Nesta terça, policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão em endereços da deputada, no Rio e em Brasília, inclusive no gabinete da deputada na Câmara

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A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) afirmou ter ficado "surpresa" por ser alvo da segunda fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada nesta terça-feira (12/6), pela Polícia Federal, para aprofundar as investigações a respeito da suspeita de fraudes na concessão de registros sindicais no Ministério do Trabalho.

Segundo a deputada, ela "não tem papel nas decisões tomadas pelo Ministério do Trabalho". "Espero que as questões referentes sejam esclarecidas com brevidade e meu nome limpo", disse.

Cristiane é filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, condenado e preso após denunciar o esquema do mensalão no governo Lula. No início do ano, ela chegou a ser indicada pelo presidente Michel Temer para assumir a pasta do Trabalho, mas foi impedida de tomar posse após uma série de decisões da Justiça Federal e uma liminar da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia.

Desde o início do governo Temer, o Ministério do Trabalho está sob o comando do PTB. O atual ministro, Helton Yomura, é ligado a Cristiane.

Nesta terça, policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão em endereços da deputada, no Rio e em Brasília, inclusive no gabinete da deputada na Câmara.

Em 30 de maio, a PF deflagrou a primeira fase da , que teve como alvo Jefferson e os gabinetes dos deputados Jovair Arantes (PTB), Paulinho da Força (Solidariedade) e Wilson Filho (PTB).