Na mensagem transmitida pela deputada federal do PROS, Garotinho afirmou que não está atrás de um mandato, mas de "retomar o sonho e a esperança de um Estado melhor". "Eu sei que é possível", declarou o ex-governador.
Garotinho foi preso no ano passado por corrupção, participação em organização criminosa e falsidade na prestação de contas eleitorais, entre os anos 2009 e 2016, mas foi solto por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O PT também definiu quem será o seu candidato ao governo do Rio e lançará, no domingo, 17, a pré-campanha da filósofa e escritora Márcia Tiburi, recém-filiada ao partido. Tiburi nunca concorreu a um cargo político, segundo interlocutores da sigla.
O partido estava em dúvida sobre o nome que lançaria ao governo, depois que o ex-ministro Celso Amorim teria declinado se candidatar. Especulações davam conta que o ex-chanceler seria cogitado como possível "plano B" petista para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O vereador do Rio Tarcísio Motta também lançou pré-candidatura do governo do Rio, pelo PSOL. É a segunda vez que Tarcísio concorre ao cargo. Em 2014, ele obteve 9% dos votos no primeiro turno. O deputado federal Índio da Costa será o candidato pelo PSD e o deputado estadual Pedro Fernandes, pelo PDT.
O senador Romário (Podemos) ainda não anunciou oficialmente se concorrerá ao cargo - nem o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM).