<div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/06/05/686182/20180605095559348767u.jpg" alt="Marun admitiu, no entanto, que houve um distanciamento entre o Planalto e o ex-governador Geraldo Alckmin" /><br /></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou, nessa segunda-feira (4/6), que o centro político está fadado à derrota nas eleições para o Palácio do Planalto caso não se alie para a construção de um projeto único de poder.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Marun sugeriu que todos os presidenciáveis desse bloco retirem suas pré-candidaturas e durante um mês discutam um programa "arrojado" para tirar o País da crise, antes de decidirem quem será o escolhido para liderar a chapa.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A proposta de Marun inclui o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que foi lançado há duas semanas pelo MDB à sucessão do presidente Michel Temer. Questionado se o MDB ainda poderia apoiar o PSDB na disputa, o ministro respondeu que sim, desde que seja construído um "projeto verdadeiro".</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Marun admitiu, no entanto, que houve um distanciamento entre o Planalto e o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano Disse não saber nem mesmo do lançamento, nesta terça-feira (5/6), de um manifesto pregando "urgente unidade política" do centro nas eleições.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"O problema é que não existe até hoje no centro um candidato com musculatura eleitoral que atraia. Existem candidatos com extremas dificuldades eleitorais e o tempo está passando e a coisa não avança. Ao contrário", afirmou Marun. "Todos são ruins como candidatos nesse momento. Ou os partidos que fizeram o impeachment (da então presidente Dilma Rousseff) se unem ou é a derrota, porque o segundo turno será entre os extremos."</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O ministro fez questão de destacar que falava em "nome pessoal", e não do governo nem do MDB. Sua ideia, no entanto, provocou polêmica logo no domingo à noite, quando ele expôs a proposta no programa Canal Livre, da Band. Ele não escondeu o aborrecimento com Meirelles. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Em entrevista ao Estadão/Broadcast publicada no domingo, dia 3, Meirelles disse que não queria ser visto como o representante da gestão Temer nas eleições. "Estou tirando o rótulo. Por exemplo, não sou o candidato do mercado, não sou o candidato do governo, não sou o candidato de Brasília."</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Marun reagiu: "Vejo gente preocupada em perder voto por estar do lado do governo. Mas que voto? Quantos votos tem o Meirelles?". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.</div>