Politica

Tribunal da Lava-Jato mantém condenação de Cabral e absolvição de Ancelmo

Esta é a primeira condenação do emedebista em 2.ª instância

Agência Estado
postado em 30/05/2018 18:49 / atualizado em 02/06/2023 11:20

Crédito: Alexandre Brum/Agência O Dia/Estadão Conteúdo.
Crédito: Alexandre Brum/Agência O Dia/Estadão Conteúdo. (foto: Alexandre Brum/Agência O Dia/Estadão Conteudo)

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou nesta quarta-feira, 30, a condenação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) e manteve a pena em 14 anos e 2 meses. Esta é a primeira condenação do emedebista em 2.ª instância.

A 8ª Turma negou o recurso do Ministério Público Federal e manteve a absolvição de Adriana de Lourdes Ancelmo, mulher do ex-governador, e de Mônica Araújo Macedo Carvalho, mulher de Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, ex-secretário de gestão do Rio.

A pena de Wilson Carlos também foi mantida. Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, sócio de Sérgio Cabral, teve a pena diminuída em um ano.

Sérgio Cabral foi condenado pelo juiz Sérgio Moro em junho do ano passado. O magistrado aplicou 14 anos e dois meses de prisão para o ex-governador por corrupção e lavagem de dinheiro. O emedebista foi acusado por propina de pelo menos R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente as obras do Comperj.

Veja como ficaram as condenações:


Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho: condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena foi mantida em 14 anos e 2 meses de reclusão;

Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho: condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena foi mantida em 10 anos e 8 meses de reclusão;

Carlos Emanuel de Carvalho Miranda: condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena passou de 12 anos para 11 anos de reclusão por conta do número de crimes praticados em continuidade delitiva.

Defesas

Em nota, o advogado Rodrigo Roca, que defende Sérgio Cabral, afirmou: "Foi uma etapa que precisava ser vencida. Seguiremos às Cortes de Brasília, que possuem precedentes favoráveis às teses arguidas com o recurso de apelação."

A reportagem está tentando contato com o advogado de Adriana Ancelmo e com as demais defesas, mas ainda não obteve retorno.

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