Politica

Doria diz que PSDB quer Henrique Meirelles como vice

Ex-prefeito de São Paulo também afirmou que o pré-candidato tucano à Presidência tentará preservar o legado econômico de Temer

Bernardo Bittar
postado em 09/05/2018 16:43
Ex-prefeito de São Paulo João Doria

Em meio a uma indefinição no MDB sobre se o presidente Michel Temer será candidato à reeleição ou se apoiará outro nome, o ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) afirmou que o pré-candidato de seu partido à Presidência, Geraldo Alckmin, tentará preservar o legado econômico de Temer. Mais do que isso. O ex-governador de São Paulo não vê problemas em defender uma chapa com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles ; também apontado como pré-candidato ; como vice. Apesar das declarações de Doria, Alckmin foi mais cauteloso ao comentar o futuro da chapa, mas não descartou eventuais alianças.

As declaraçãos foram feitas durante uma reunião da executiva do PSDB, no Setor Hoteleiro Norte, nesta quarta-feira (9/5). Dirigentes do partido se reuniram para definir as diretrizes do plano de governo tucano. Além do MDB, Doria também disse que uma aproximação com o PSB, que amarga a desistência de Joaquim Barbosa na corrida ao Planalto, será bem-vinda. Segundo o empresário, Alckmin estará nos palanques do governador de São Paulo, Márcio França, sucessor dele próprio na chefia do Executivo paulista.

Outro tucano a participar do encontro, o deputado Ricardo Tripoli (SP) afirmou que "partidos menores querem contribuir" com o projeto do PSDB e que a sigla "está aberta a essa mobilização". Sobre seu próprio futuro, o parlamentar comentou que pretende disputar uma vaga ao Senado. "Ou saio do Salão Verde [na Câmara] para ir ao Azul [no Senado], ou desço a escada e vou embora", disparou.

Temer já admitiu apoio a Alckmin

E entrevista gravada ao SBT na sexta-feira (4/5), Temer admitiu que pode desistir de ser candidato à reeleição e apoiar outro candidato de centro, como o ex-governador de São Paulo. "Eu não teria dificuldade, não. Se houver uma conjugação política nestes termos que estou dizendo. Se houver algo que seja útil para o país, e daí a história da união de todos os candidatos de centro, por que não apoiar?", declarou o presidente. Além do tucano o emedebista citou os nomes de Henrique Meirelles, Flávio Rocha, Afif Domingos, Paulo Rabello de Castro e Rodrigo Maia.

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