O vereador concedeu uma entrevista na manhã de hoje para rebater a acusação que chamou de factoide e afirmou ser fruto do depoimento de uma pessoa sem credibilidade, que fez um acordo para se proteger.
"Estou sendo massacrado nas redes sociais por algo que foi supostamente dito por uma pessoa que ninguém sabe a credibilidade que tem", disse.
Siciliano também negou conhecer Orlando que está preso em Bangu e é apontado como chefe de um grupo miliciano.
Marielle e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março, com tiros disparados por ocupantes de um veículo que os seguia desde a saída da Câmara dos Vereadores. O caso está sob investigação da Polícia Civil do Rio.
O vereador Marcello Siciliano já havia divulgado uma nota noite de ontem para se defender e afirmou novamente que ele e Marielle eram amigos, apesar de correligionários da vereadora terem contestado a existência dessa relação.
Segundo o jornal O Globo, a atuação de Marielle na Cidade de Deus teria incomodado o miliciano e o vereador. Siciliano afirmou que a comunidade da zona oeste não é seu reduto eleitoral, que se concentra nos bairros de Vargem Grande e Vargem Pequena.
Siciliano disse estar chateado e perplexo e afirmou que sua atuação política pode ter incomodado.
"Peço que vocês me deem o direito de estar aqui, mais uma vez, quando isso for esclarecido."