A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, afirmou em nota divulgada nesta terça-feira (27/3) que algumas medidas já foram tomadas pela Corte para aumentar a segurança do ministro Edson Fachin e de sua família. Fachin afirmou mais cedo que ele e sua família estariam sendo ameçados.
O ministro afirmou ao jornalista Roberto D;Avila, da GloboNews, que era "agradecido" à vida por ter chegado ao Supremo e estar diante do processo da Lava-Jato, do qual é relator, mas que está preocupado com as consequências para seus familiares: "Fico preocupado, sim, com aqueles membros de minha família que não fizeram essa opção e poderão eventualmente sofrer algum tipo de consequência", disse.
De acordo com a assessoria de imprensa do STF, Cármen Lúcia já havia deslocado para Curitiba duas delegadas da Polícia Federal, especializadas em segurança, para todos os casos de magistrados ameaçados no país. "...para verificação de quais as melhores e mais eficazes providências deveriam ser tomadas", dizia a nota.
A ministra autorizou, ainda, o aumento do número de agentes para escolta permanente de Fachin e de seus familiares, além dos que já o acompanhavam em seus deslocamentos.
Outra providência tomada foi a determinação à Diretoria Geral do Supremo para examinar e dotar providências para aumento de número de seguranças para a família de Fachin. Carmen ainda encaminhou um ofício indagando a todos os ministros do STF sobre a necessidade de alteração e aumento do número de agentes de segurança.