O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acatou, nesta terça-feira (20/3), as manifestações contra a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Marília Castro Neves. Ela alegou que a vereadora Marielle Franco, que morreu assassinada junto com o motorista Anderson Pedro Gomes na quarta-feira (14/3), no Rio de Janeiro, tinha laços com o crime organizado.
Em nota, o ministro João Otávio de Noronha, corregedor Nacional de Justiça, afirmou que, diante das recentes notícias veiculadas em meios de comunicação sobre manifestações públicas da desembargadora, determinou a abertura de procedimento para investigar os fatos.
Duas representações foram feitas contra a desembargadora: o Psol e a Associação Brasileira de Juristas para Democracia entraram contra a magistrada também em relação às postagens feitas pela desembargadora Marília Neves em redes sociais sobre a atuação de uma professora portadora da Síndrome de Down. O ministro determinou a abertura de Pedido de Providências e será concedido prazo para que a desembargadora se manifeste sobre o assunto.