Os tucanos entregaram um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. Alckmin chegou com quase 40 minutos de atraso após votar com a mulher, dona Lu, no diretório do Butantã. Diferentemente de 2016, quando apoiou Doria nas prévias municipais, o governador desta vez não declarou apoio formal a nenhum dos pré-candidatos, optando pela neutralidade.
Durante o evento, os discursos se alternaram entre declarações de apoio à campanha presidencial de Alckmin e de apoio a Doria governador e Bruno Covas, prefeito. Tesoureiro do PSDB e um dos aliados mais próximos do governador, o deputado federal Silvio Torres afirmou que Doria será imprescindível no projeto nacional de Alckmin.
O prefeito afirmou que, se for escolhido candidato ao governo paulista, irá também se dedicar a eleger Alckmin presidente. "Juntos, na cidade, no Estado, não apenas tucanos, os 43 milhões de brasileiros de São Paulo vão votar em Geraldo Alckmin para a presidência da República."
Na sua vez de discursar, o governador se limitou a comentar o trabalho de sua gestão na área da habitação e do transporte público. Não citou as prévias nem as eleições deste ano, seja para o Estado ou para a Presidência. Sobre Doria, apenas disse que é trabalhador: "Acorda cedo e dorme tarde."
O pleito organizado pelo PSDB neste domingo deve ser divulgado no fim da tarde, por volta das 18h. Doria é o favorito na disputa, que conta com o deputado Floriano Pesaro, o suplente de senador José Aníbal e o cientista político Luiz Felipe d;Ávila.