O presidente Michel Temer marcou, para a próximia quinta-feira (1;/3), uma reunião com o novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e todos os governadores do país para discutir o engajamento no combate à criminalidade. Temer admitiu que questões pontuais podem ser levantadas e tratadas posteriomente, mas não adiantou se existe algum estado no radar para a realização de um novo processo de intervenção federal.
"Quando anunciei a intervenção no Rio, avisei que não pararíamos apenas no Rio", declarou Temer. O presidente defendeu a criação de sistemas de inteligência para combater o crime organizado.
No discurso que fez durante a posse de Jungmann, Temer destacou que a criminalidade só pode ser combatida com o esforço de todos os entes públicos. Lembrou que, constitucionalmente, a questão da segurança pública é uma tarefa dos estados, mas que, ao decidir pela intervenção no Rio, não invadiu as competências de ninguém.
"Fizemos isso com a concordância do governador do Rio. É nossa tarefa promover a integração e a coordenação das ações de segurança", afirmou ele.
Temer destacou a capacidade de diálogo do ministro Raul Jugnmann e disse que, a partir de agora, ele passará a administrar uma parte sensível da vida dos brasileiros. O presidente aproveitou ainda para ressaltar as conquistas de seu governo, como a estabilidade econômica.
"No dia em que o país teve sua nota de crédito rebaixada de BB para BB menos, a bolsa bateu novo recorde, chegando aos 87 mil pontos. Isso mostra a confiança em nosso país;, ressaltou Temer.
O presidente pediu à população que se engaje no combate à violência, seja por intermédio de reuniões comunitárias, seja por meio do disque-denúncia. Além disso, Temer rebateu todas as críticas sobre a possibilidade de estar tentando obstruir as investigações do caso Rodrimar.