Além de Pezão, participarão da solenidade os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), respectivamente, além de ministros e outras autoridades. A NBR fará transmissão ao vivo. As 20h30, Michel Temer fará um pronunciamento em cadeia de rádio e TV para todo o país.
Junto a Pezão, também é esperada a chegada do general Walter Souza Braga Neto, militar designado para ser o interventor e assumir as funções de chefia na segurança pública do Rio de Janeiro. Com a decisão, as Forças Armadas assumem a chefia do comando das polícias civil e militar no estado.
No Rio, Pezão decretou o afastamento do secretário de Segurança, Roberto Sá. Devido à intervenção federal, o auxiliar não pode manter o posto no cargo, para não gerar conflitos no comando das ações e estratégias no combate à violência no estado.
Reunião marcada por tensão
A reunião de emergência sobre a intervenção militar no Rio, na noite dessa quinta-feira (15/2), foi marcada por tensão. Durante o encontro no Palácio do Alvorada, que durou cerca de quatro horas e meia e reuniu os líderes do Planalto, Senado e Câmara, além de ministros de Temer, a situação vivida no Rio foi comparada a uma "guerra civil".
O presidente bateu o martelo sobre a decisão de criar o Ministério da Segurança Pública, proposta que partiu do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apresentou muito nervosismo, se queixando de não ter sido convidado a participar de reuniões sobre a crise na segurança desde o início. Maia também demonstrou irritação com o ministro da Justiça, Torquato Jardim.
Com informações de Jacqueline Saraiva
, em entrevista a jornalistas, que a intervenção do governo federal na segurança do Rio de Janeiro irá direto ao plenário da Câmara e pode ser votado na segunda-feira (19/2) à noite ou na terça-feira de manhã. Em seguida, será apreciado pelos senadores.
Com informações de Jacqueline Saraiva