Em seguidas reuniões com parlamentares no Palácio do Planalto, o presidente da República, Michel Temer, não compareceu à cerimônia e foi representado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que levou a mensagem do Executivo ao Congresso. Lido pelo primeiro-secretário do Congresso, deputado Giacobo (PR-PR), o texto cobrava dos deputados a aprovação da reforma dizendo que ;chegou a hora de tomar uma decisão;.
;A reforma combate desigualdades, protege os mais pobres. Responde à nova realidade demográfica de nosso país e dá sustentabilidade ao sistema previdenciário;, destacou Temer no documento lido ao Congresso. Durante a leitura, parlamentares do PSol colocaram em volta da Mesa dezenas de papéis colados uns nos outros com 320 mil assinaturas coletadas contra as mudanças nas regras da aposentadoria.
Apesar de reconhecer que ainda não há os 308 votos suficientes para aprovar a reforma, Maia afirmou que é importante que os parlamentares optem pelo discurso verdadeiro e transparente e não pelo discurso fácil. ;Temos que trabalhar com verdade e com transparência e com a certeza de que o discurso fácil até pode ter 15 segundos de aplausos, mas um discurso duro e verdadeiro mostra que nós estamos olhando para o futuro, garantindo um futuro melhor para a futura geração;,comentou.
Dedicando menos tempo ao tema Previdência, Eunício também destacou a importância de que a reforma seja aprovada neste ano. ;Que nós reformemos a Previdência para eliminar privilégios. Não podemos permitir que esses privilégios prejudiquem os mais vulneráveis;, destacou.
Segurança
Além da reforma da Previdência, os presidentes do Congresso focaram os discursos na necessidade de aumentar a segurança pública no país, combater o crime organizado, o tráfico de drogas e de armas e da unificação dos Três Poderes sobre o tema. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, chegou a propor propostas prioritárias para serem tratadas logo neste começo de ano. ;A nuvem cinza que turva os horizontes do Brasil é a insegurança pública. Vivemos em um ambiente em que poucas e honradíssimas famílias podem dizer que não conhecem alguém vítima de violência. Proponho uma reflexão para criarmos um sistema unificado nacional de segurança pública;, afirmou Oliveira.