O documento, assinado pelos advogados Zanin Martins e Valeska Teixeira Z. Martins, cita uma possível retomada no Supremo Tribunal Federal (STF) do julgamento sobre a possibilidade de prisão após condenação em 2; instância de Justiça. A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, já afirmou que "não pretende colocar o assunto em votação por conta de apenas uma decisão" e adiantou que o caso não está na pauta.
O STF decidiu que é possível executar a pena assim que se esgotam os recursos nesta instância do Poder Judiciário. A defesa de Lula tem a esperança de que esse entendimento seja revertido no plenário do STF antes que chegue o dia de uma eventual prisão de seu cliente.
Como Lula foi condenado a 12 anos e um mês de cadeia por unanimidade entre os desembargadores da 8; turma do TRF-4, acordo com o Código de Processo Civil (CPC), ainda cabe recurso de embargos infringentes. No entanto, este tipo de ação não modifica a condenação e nem os anos de reclusão a serem cumpridos. A finalidade é apenas solicitar explicações sobre a decisão aos magistrados.