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Jefferson demonstrou não confiar muito na capacidade da Advocacia Geral da União (AGU) de garantir a posse de Cristiane e disse que usará os próprios advogados para recorrer na Justiça fluminense. "Confio menos no burocrata do que num advogado particular", disse. Ao ser indagado sobre por que, em sua opinião, a AGU estava demorando para entrar com um recurso na Justiça, respondeu: "Estamos em época de férias e, lá no Rio, as pessoas levam muito a sério esse período".
Perseguição de desafetos
O político, que, após ser envolvido em um episódio de corrupção, deu início a uma série de denúncias que levou ao caso do Mensalão, está convencido de que "os ataques" a Cristiane buscam, na verdade, atingi-lo, e culpou o PT, "a esquerda" e a Rede Globo pelas denúncias sobre descumprimento da lei trabalhista e que tiraram, pelo menos momentaneamente, o cargo da filha.
"O alvo não é a Cristiane, sou eu. O PT não me perdoa", afirmou, antes de acrescentar que não deixará a filha "pagar pelos pecados do pai". Segundo ele, Cristiane tinha uma reeleição garantida este ano e acabou tendo a imagem seriamente prejudicada. "Ela tinha uma reeleição garantida, agora virou a bruxa malévola de um motorista."
Resta agora, segundo ele, brigar na Justiça para que Cristiane se torne ministra. Jefferson disse que o presidente Temer se comprometeu a ir até o STF para garantir e, ao comparar o caso de Critiane com o de Lula (também impedido de ser nomeado ministro por Dilma Rousseff), afirmou: "Lula não poderia ter sido impedido". Assista à íntegra da entrevista abaixo:
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