O comunicado veio por meio de uma carta assinada por Bivar e pelo próprio Bolsonaro. "É com muito orgulho que o PSL recebe o deputado Jair Bolsonaro e sua pré-candidatura à Presidência da República. Outrossim, é com muita honra que o deputado se sente abrigado pela legenda, e muito à vontade em um partido onde existe total comunhão de pensamentos", destaca trecho do documento.
A reação à parceria foi imeadita. O movimento Livres, criado há dois anos, e associado ao PSL, divulgou nota de repúdio à filiação e afirmou que deixará o partido porque o grupo tem três diretrizes: liberdade, participação e transparência. "Bolsonaro é incompatível com o nosso projeto. Não aceitamos o que ele representa. Ele é a antítese das ideias de liberdade", comenta o diretor de comunicação do Livres, Mano Ferreira.
Preterido por Bolsonaro, o presidente do Patriotas, Adilson Barroso, explica que chegou ao limite em relação à quantidade de exigências feitas pelo deputado para tomar conta do partido. Segundo ele, Bolsonaro queria controlar a legenda em todas as unidades da Federação, o diretório nacional, a executiva. ;Eu disse a eles, se vocês querem um partido, vão fundar um para vocês ou tomar de outro;, comentou. Entretanto, Barroso ainda deixará a vaga de candidato à Presidência da República guardarda para o deputado. ;Ele vai dar umas voltas por aí, vai se arrepender e vai voltar. E eu, como no filho pródigo, vou perdoar e aceitá-lo de volta;, disse Adilson Barroso.