Ao lado de Alckimin na empreitada, estarão Marconi Perillo, que será o primeiro vice-presidente do PSDB, e Ricardo Tripoli, como segundo vice.
Alckmin disse, ainda em seu primeiro discurso, que o ex-presidente Lula (PT) está querendo voltar a ser presidente da república, com a tática de dividir os brasileiros. "Ele quer voltar para a cena do crime", disse. Mas as urnas o derrotarão por conta dos 14 milhões de desempregados que ele deixou. Pela maior crise econômica, ética e moral vivida pelo país", alfinetou.
O governador paulista, também, acusou o petista de "jogar brasileiros contra brasileiros. E jogar a nossa autoestima pela janela, nos colocando na lanterna entre as principais nações do mundo".
Ao final da convenção, Alckmin disse estar animado e preparado para derrotar Lula desta vez. "Será um bom tira-teima". O tucano paulista é o virtual candidato do partido à presidência, mas o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, insiste na realização de prévias. "Virgílio é um grande companheiro, um excelente prefeito e um dos melhores senadores que tivemos", disse.
Na reunião da Executiva, o PSDB decidiu formar uma comissão com os ex-presidentes da legenda, mas em momento algum o nome do senador tucano Aécio Neves foi citado. Alckmin nega que o mineiro provoque constrangimento ao partido. "Ele fez um grande trabalho em Minas, mas agora precisa dedicar-se à sua defesa. Porém, não podemos esquecer o trabalho que ele fez em MG e na última eleição presidencial", diz.
Alckmin se disse favorável ao fechamento de questão na reforma da Previdência e afirmou que marcará uma reunião da Executiva ainda está semana. "Vamos trabalhar no convencimento dos deputados". Afirmou, ainda, que defende a privatização da Eletrobras, bem como os programas de concessões e PPPs.