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Em regime semiaberto, deputado tenta entrar na Papuda com queijo na cueca

Celso Jacob (PMDB-RJ) trabalha durante o dia na Câmara e retorna ao presídio à noite. Durante o procedimento de revista ele foi flagrado com dois pacotes de biscoito e um queijo provolone dentro das roupas íntimas e, por isso, ficará sete dias na solitária

postado em 23/11/2017 20:53
Deputado ficará, ao menos, sete dias na solitária Após ser flagrado tentando retornar à Papuda com um queijo provolone e dois pacotes de biscoito dentro das roupas íntimas, o deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) ficará sete dias na solitária. O parlamentar cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária do Distrito Federal. Durante o dia, trabalha na Câmara Federal e retorna ao cárcere para passar a noite. Além do isolamento, Jacob pode perder o benefício, uma vez que é estritamente proibido retornar às celas com qualquer alimento ou objeto, sem autorização.

O queijo e os biscoitos foram encontrados com Jacob durante o procedimento padrão de revista dos detentos que gozam do benefício do semiaberto. A Vara de Execuções Penais (VEP), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), está a par dos fatos e já abriu um inquérito disciplinar para apurar o caso. A punição para esses casos pode chegar a 30 dias de isolamento, além da perda de benefícios, conforme decisão da VEP. Procurada pelo Correio, a assessoria do parlamentar não atendeu as ligações.
Celso Jacob foi preso pela Polícia Federal em 6 de junho último. Ele é condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de falsificação de documento público e dispensa de licitação, em um caso ocorrido em Três Rios (RJ), cidade onde era prefeito. Ele teria acrescentado um artigo ao documento, sem que ele tivesse sido aprovado pela Câmara de Vereadores municipal.

Para dispensar uma nova licitação, Jacob decretou estado de emergência na cidade. O Ministério Público entendeu que a declaração de "estado de emergência" foi aplicada apenas com a finalidade de concluir a obra com interesses eleitorais, uma vez que o político seria candidato à releição no ano seguinte.

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