;Foi a própria mãe que por último pensou no bem-estar físico e psicológico dos filhos;, destacou Granado, ao concluir a leitura de seu voto, que durou uma hora e quarenta minutos.
O desembargador Abel Gomes acompanhou o voto do relator e destacou que o uso de tornozeleira eletrônica e prisão domiciliar como medidas alternativas à prisão estão se generalizando no país.
O desembargador Paulo Espírito Santo também votou pela prisão de Adriana Ancelmo em regime fechado e ressaltou que a ex-primeira já recebeu condenação, em primeira instância, a 18 anos de prisão.
A desembargadora Simone Schreiber divergiu do relator argumentando que a ré ainda não havia sido condenada em segundo grau, não vislumbrando requisitos para a prisão preventiva, e destacando que ela tem filhos pequenos.
O presidente da 1; Seção do TRF2, desembargador Ivan Athié, também divergiu do relator e destacou a falta de uma mãe na vida dos filhos. ;A mãe presa, o pai preso, é muito complicado. A legislação busca proteger as crianças;, disse.