Convidado para participar do congresso nacional do PCdoB, realizado em Brasília, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva voltou criticar a reforma da Previdência, defendeu a regulação dos meios de comunicação, além de afirmar que é vítima de uma perseguição do Ministério Público Federal e da Justiça. O ex-chefe do Executivo aproveitou o evento para deixar claro que não há qualquer rusga com partido aliado, que lançou a pré-candidatura da deputada estadual gaúcha Manuela D;Ávila.
Lula afirmou que os parlamentares que votam a favor das reformas propostas pelo governo não têm compromisso com a população e servem aos interesses do mercado. ;Estamos fragilizados nesse momento. Nunca vi tanto deputado reacionário. Nunca vi tanto troglodita. Não são políticos, são usurpadores. Não compromisso com povo brasileiro;, disse.
Conforme ele, o governo e o Congresso assumiram um compromisso com o mercado para desmontar as conquistas dos governos petistas. ;Só defendem os interesses das petroleiras e do sistema financeiro.Eles querem destruir o BNDES, a Caixa, o Banco do Brasil e a Eletrobrás. É o desmonte da cidadania;, destacou.
O ex-presidente ainda ainda rechaçou o rótulo de que é um político de extrema esquerda, afirmou que o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) está além da extrema direita e comentou que governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) não é a opção de centro que muitos têm apontado. ;Espero que a Manuela D;Ávila seja o caminho do meio;, disse.