O ex-presidente responde pelos crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa no processo referente à Operação Zelotes. As investigações também avaliam uma suposta interferência do petista na edição de uma medida provisória que prorrogou incentivos fiscais para montadoras de veículos.
Os atos ilícitos teriam ocorrido entre 2013 e 2015, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Não existem indícios na participação de Dilma no esquema. Em nota, a defesa do ex-presidente informou que "o pedido do MPF para o bloqueio dos bens não tem base jurídica e materialidade".
O advogado Cristiano Zanin, que defende Lula, chamou as acusações de perseguição. "Essa ação penal integra o rol de ações propostas contra Lula e sua família que ocorrem sem qualquer base, com o objetivo de perseguição política", destacou.