"A ideia é prosseguir normalmente, esta é a decisão do presidente da Câmara e com a qual concordamos integralmente. Vamos prosseguir normalmente, mandando os projetos da agenda econômica, que é o mais importante para o País no momento", disse Meirelles. Questionado sobre a ordem de prioridades entre as reformas, ele respondeu: "Reforma da Previdência em primeiro lugar, tributária depois."
Segundo Meirelles, a equipe econômica vai defender a proposta "tal qual aprovada pela comissão especial" da reforma da Previdência. "A partir daí, vemos como tramita", afirmou. Ele disse ainda que no momento a ideia é promover as mudanças nas regras de aposentadoria e pensão no País por meio de mudança constitucional.
Lideranças políticas têm aventado a possibilidade de fazer mudanças pontuais, por meio de projetos de lei, e deixar a reforma mais ampla para 2019. O próprio presidente da Câmara teria encomendado estudos sobre quais alterações seriam possíveis sem precisar de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC).
"No momento nossa ideia é de fato fazer via PEC, que é um projeto que resolve todos os problemas e dá mais confiança", disse Meirelles.
O ministro também descartou a possibilidade de o resultado da votação da denúncia interferir na apreciação da reforma. "Não acho que é possível, são assuntos diferentes, há consciência de que reforma é absolutamente necessária", afirmou.