O envio atende a um convite feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Brasil será o 28; dos 34 países da região a receber uma missão de observadores da OEA. No ano passado, a organização acompanhou a disputa presidencial nos Estados Unidos, também pela primeira vez. A Venezuela, que costumava receber missões, decidiu proibi-las em suas mais recentes eleições.
"Nossas missões não são destinadas apenas a democracias emergentes", disse Gerardo de Icaza, diretor de Observação e Cooperação Eleitoral da OEA. "Toda democracia pode ser aperfeiçoada."
Com o Brasil, a entidade deverá observar todas as eleições presidenciais que serão realizadas no continente em 2018 - também haverá disputas no México, Paraguai, Costa Rica e Colômbia. Os países que nunca tiveram missões são Argentina, Chile, Uruguai, Canadá, Barbados e Trinidad e Tobago.
Segundo Icaza, ainda é necessário arrecadar recursos para financiar a missão, o que definirá o seu tamanho. Mas em geral, elas são integradas por 50 a 70 pessoas. O grupo chega ao país com cerca de dez dias de antecedência da eleição e a acompanha em diferentes cidades. No final, é produzido um relatório com recomendações. "Nós também registramos boas práticas para levar a outros países."