Mais despojado, vestindo camisa polo e sem a pressão que o acompanhou ao longo dos quatro anos em que esteve à frente do Ministério Público Federal (MPF). Foi assim que o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recebeu a equipe do Correio para sua primeira entrevista após deixar o cargo e dar lugar a Raquel Dodge. Todos esses detalhes da entrevista ; que foi manchete da edição desta quarta-feira (20/9) do jornal e repercutiu nos principais veículos de comunicação do país ; poderão ser conferidos em uma edição especial do CB.Poder que vai ao ar à 0h30 desta quarta, na TV Brasília (canal 6.1 da TV aberta e 518 da NET), com reprise no sábado (23/9), às 11h30.
[SAIBAMAIS]Na conversa, Janot expõe os detalhes de alguns casos em que teve participação decisiva, como a Operação Lava-Jato e o acordo de colaboração premiada fechado com o empresário Joesley Batista. Para ele, os novos áudios entregues pelo dono da JBS foram uma armadilha armada contra a PGR: "E como desarma uma armadilha? Coloca luz sobre ela".
Entre vários outros assuntos, Janot também conta não ter comparecido à posse de sua sucessora por não ter sido convidado, lembra a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, adianta o que deve fazer após deixar a chefia do MPF e faz uma avaliação do trabalho realizado enquanto esteve no cargo, negando as acusações de ter criminalizado a política de forma geral. "Não tô criminalizando a política. Tô criminalizando bandido", arremata, firme.
CB.Poder especial com Rodrigo Janot
Hoje, à 0h30
Sábado, às 11h30
Na TV Brasília, canal 6.1 na TV aberta e 518 da NET