"Com reformas estruturais, estamos superando uma crise econômica sem precedentes. Estamos resgatando o equilíbrio fiscal. E, com ele, a credibilidade da economia", afirmou o presidente, que fez este ano seu segundo discurso na Assembleia Geral da ONU. Temer disse que o Brasil voltou a gerar empregos e seu governo conseguiu "recobrar a capacidade" do Estado de levar adiante políticas sociais.
"Aprendemos e estamos aplicando, na prática, esta regra elementar: sem responsabilidade fiscal, a responsabilidade social não passa de discurso vazio", disse, destacando que o "novo Brasil" que está surgindo após as reformas é um país mais aberto ao mundo e que a política externa brasileira é "verdadeiramente universalista".
"Trabalhamos por uma América do Sul próspera e democrática. Trabalhamos pela crescente convergência dos processos de integração na América Latina e no Caribe", disse ele, citando como exemplo a aproximação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico. "Juntos, os países dos dois agrupamentos formam um mercado de quase 470 milhões de pessoas e respondem por mais de 90% do PIB da América Latina", afirmou.
Temer falou da aumentar a proximidade do Brasil com a África. "É continente onde queremos cada vez mais iniciativas de cooperação, cada vez mais parcerias para o desenvolvimento." Com a Europa, o Brasil também vai buscar uma elevação dos fluxos de comércio e investimentos. "E também na Ásia-Pacífico, polo mais dinâmico da economia global, intensificamos nossas relações com parceiros tradicionais e abrimos novas frentes de intercâmbio", discursou.