Ainda segundo Funaro, a parte do dinheiro destinada à Picciani teria sido retirada em seu escritório, em São Paulo, por uma pessoa chamada Milton. O delator explica que foi avisado da retirada do dinheiro pelo ex-deputado Cunha por meio de uma mensagem enviada pelo aplicativo Wickr. Como prova de corroboração, Funaro entregou à PGR os extratos de sua conta no Banco Audi, na Suíça, os documentos da offshore Tuindorp Enterprises e os registros de contatos do aplicativo Wickr.
Defesas
Em nota, o deputado Jorge Picciani afirmou que não conhece Funaro. "Como infelizmente a delação está em segredo de Justiça, não tive acesso a ela. Mas, se de fato ele disse o que o jornal relata, esse senhor mente", afirmou por meio de nota. O texto diz ainda que o deputado nunca recebeu nada de Funaro e que não conhece as pessoas de nome Tony e Milton. "A vontade de me envolverem não pode ser maior que a verdade", conclui a nota.