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STF suspende análise de denúncia contra políticos do PP

Segunda turma do Supremo formou maioria para que plenário julgue João Pizzolatti e Mário Negromonte por corrupção passiva

No seu voto, o ministro defendeu a denúncia formulada pela PGR, que recebeu como provas recibos bancários, anotações, cópias de contratos, planilhas e notas fiscais, além de e-mails e relatórios da comissão de investigação criada pela Petrobras para investigar internamente os desvios da diretoria de abastecimento da empresa.

O voto do relator foi acompanhado na íntegra por Ricardo Lewandowski, enquanto Dias Toffoli acolheu apenas a parte da denúncia relativa à corrupção passiva. Mesmo faltando os votos de Gilmar Mendes e Celso de Mello, já há maioria na turma para que João Pizzolatti e Mário Negromonte sejam julgados por corrupção pelo pleno da Casa.

Ainda em seu relatório, Facchin também rejeitou denúncias feitas contra três acusados na denúncia original: os deputados Mario Negromonte Jr. e Roberto Britto, ambos do PP baiano, além do deputado Arthur Lira, de Alagoas. No caso de Negromonte Jr., Facchin afirmou que "não há indícios de participação consciente e voluntária" do deputado nos atos ilícitos do seu pai, que também foi ministro das cidades entre 2011 e 2012, durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff.