Os dois delatores são acusados de omitir informações durante depoimento de delação premiada, o que resultaria na quebra do contrato de leniência e na revogação dos benefícios concedidos. Graças ao acordo, Joesley e Ricardo não foram para a cadeia. Joesley inclusive obteve autorização para morar em Nova York. "Após a divulgação do novo áudio, a situação deles ficou insustentável. A prisão é para garantir as investigações", destaca a fonte.
O pedido de prisão e de revogação do acordo de colaboração será enviado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal. O caso está no supremo por conta do envolvimento de autoridades com foro privilegiado.