O doleiro fechou o acordo de delação premiada no último dia 22 e concluiu os depoimentos na quarta-feira (28/8). Em depoimento, Funaro acusou autoridades com foro privilegiado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Ele é processado pela Justiça Federal de Brasília no âmbito de três investigações da Polícia Federal (PF), que resultaram nas operações Greenfield, Sépsis e a Cui Bono? (que significa a quem interessa?). As ações envolvem suspeitas de desvios de recursos públicos e fraudes na administração de quatro dos maiores fundos de pensão de empresas públicas do país: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios).
Nas investigações da Lava-Jato, Funaro é acusado de ser o operador do esquema de pagamento de propina para deputados do PMDB na Câmara. Ele é uma testemunha-chave nos processos envolvendo o deputado cassado, Eduardo Cunha, e os ex-ministros Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima. A devolução ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve atrasar um pouco a homologação do acordo