[SAIBAMAIS]Em negociação do seu acordo de colaboração premiada, Funaro deve permanecer na PF para facilitar a logística dos possíveis depoimentos que irá prestar no âmbito de seu acordo.
Parceiro do ex-deputado Eduardo Cunha, Funaro já vem prestando depoimento no âmbito das operações Sépsis, na qual o corretor foi preso em 1; de julho de 2016, e na Cui Bono?. Um dos depoimentos foi utilizado na denúncia oferecida pelos procuradores Anselmo Cordeio Lopes e Sara Moreira contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstrução de Justiça.
Só do Grupo J, segundo planilha entregue por Joesley Batista em sua delação, Funaro recebeu cerca de R$ 170 milhões nos últimos 12 anos. À Lava Jato, o corretor promete explicar quais políticos participaram dos esquemas que resultaram nesses pagamentos e qual seria a participação do presidente Michel Temer nessas negociatas.